Vírus se espalha pelo Facebook e tenta roubar dados
Jim Finkle
Os 120 milhões de usuários do Facebook estão sob ameaça de um vírus chamado "Koobface", que utiliza o sistema de mensagens do site de redes sociais para infectar computadores e depois tenta extrair informações sensíveis, tais como números de cartão de crédito.
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Trata-se do mais recente ataque de crackers, que cada vez mais vêm tomando por alvo os usuários de redes sociais.
"Alguns outros vírus usaram o Facebook de maneira semelhante, para se propagar", disse Barry Schnitt, porta-voz do Facebook, em e-mail. Ele acrescentou que "uma pequena porcentagem dos usuários" vem sendo afetada por esses vírus.
"Essa forma de ataque está em ascensão, comparada a outras ameaças como os e-mails", disse Craig Schmugar, pesquisador da McAfee.
O Koobface se espalha ao enviar bilhetes aos amigos de uma pessoa cujo computador tenha sido infectado. As mensagens, com assuntos como "você parece maravilhoso nesse novo filme", encaminham os destinatários a um site onde são convidados a baixar uma suposta atualização do player Flash, da Adobe.
Caso baixem o software, os usuários terminam tendo suas máquinas infectadas, e são conduzidos a sites infectados quando tentam realizar buscas no Google, Yahoo, MSN e Live.com, de acordo com a McAfee.
A McAfee alertou em seu blog que os pesquisadores da empresa descobriram que o Koobface estava se espalhando pelo Facebook.
O Facebook requer que o usuário esteja inscrito como membro para enviar mensagens em sua rede e oculta os dados dos usuários a pessoas que não tenham contas no site, disse Chris Boyd, pesquisador da FaceTime Security Labs. Por isso, os usuários tendem a desconfiar menos de mensagens que recebam por intermédio do site.
"As pessoas tendem a baixar a guarda. Acreditam que é preciso ter uma conta no site para enviar mensagens, e por isso não haveria maneira de serem infectadas por worms e outros vírus", disse Boyd.
A rede social MySpace, controlada pela News Corp., foi atingida por uma versão do Koobface em agosto, e usou tecnologia de segurança para erradicá-la, disse uma porta-voz da empresa. O vírus não ressurgiu posteriormente, disse ela.
Reuters
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